A vocação do leigo. A vocação do catequista. – Por Miriam Arradi Sichieri

Queridos e queridas irmãs e irmãos!

A Paz do Nosso Senhor Jesus Cristo esteja em nossos corações!

Mês de agosto, mês dedicado para reflexão e à celebração das vocações. É um tempo para lembrar, agradecer e rezar pelas diversas formas de vida e serviço que enriquecem nossa Igreja e nossa Sociedade.

No último domingo de agosto, celebramos a vocação dos leigos, leigas, catequistas que assumem sua vocação e missão sendo sal da terra e luz no mundo nos diversos ambientes. Pessoas que exercem seu ministério da Catequese, animam celebrações litúrgicas, atuam como ministros extraordinários da Sagrada Comunhão, prestam atendimento às pessoas mais vulneráveis em diversas maneiras, levam a Palavra de Deus a fim de confortar e animá-las para que vivam o seguimento de Jesus.

Há muitos séculos, Tertuliano já dizia que “os cristãos se fazem, não nascem”, isso quer dizer que ao assumir uma vocação específica recebida no batismo, os catequistas, leigos e leigas vão se construindo, vão se formando, vão se capacitando ao longo de sua caminhada.

A vocação é gerada no coração do Pai, para que chegue ao coração das pessoas a mensagem de Jesus Cristo. Nasce por iniciativa de Deus: “Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês. Eu os destinei para ir e dar fruto e para que o fruto de vocês permaneça” Jo 15,16. É o chamado do Pai, daquele que nunca nos abandona em qualquer situação que vivamos. Ele nos capacita na medida em que vamos nos abrindo a ação do Espírito Santo, em que vamos experienciando  o seu Amor em nossas vidas.

Neste mundo em que vivemos com profundas mudanças e muitas complexidades, estamos sujeitos a inseguranças, medo do amanhã, desencanto e dores. Porém, neste mesmo mundo, somos chamados segundo Papa Francisco, a sermos Peregrinos de Esperança, e isso só será possível se buscarmos uma verdadeira conversão, vivendo o Amor, superando as intolerâncias, preconceitos e divisões. Será possível quando nos depararmos junto de nosso irmão e considerarmos que estamos diante da terra santa do outro, com a mesma dignidade da nossa.

A chama da esperança nos faz olhar para frente, levantar a cabeça e prosseguir com coragem confiando naquele que nos enviou. É uma força que nos desinstala e nos mobiliza, nos colocando a caminho.

A Igreja, no ano de 2024, em preparação ao Jubileu de 2025 – Jubileu da Esperança – nos pede “uma grande sinfonia” de oração para recuperar o desejo de estar na presença do Senhor, escutá-lo e adorá-lo. “É urgente recuperar um espírito contemplativo, que nos permita redescobrir, cada dia, que somos depositários de um bem que humaniza, que ajuda a levar uma vida nova. Não há nada melhor para transmitir aos outros.“ EG 264

Desta forma, nós vamos nos moldando a imagem e semelhança de Deus, vamos nos formando como discípulos para sermos missionários tanto na Igreja como na Sociedade.

Desta forma, queridos irmãos e irmãs, que a Luz de Cristo que habita em nós, possa brilhar neste mundo dando um novo colorido às pessoas que nos são confiadas, sendo na Catequese ou em algum Movimento ou Pastoral.  Que possamos ser marcados pelo Fogo do Espírito Santo para a ”missão de iluminar, abençoar, vivificar, levantar, curar e libertar” EG 273.

Que Nossa Senhora do Patrocínio interceda por cada um de nós, para que sejamos sempre fiéis ao nosso chamado, servindo com amor, alegria, empatia, generosidade e sensibilidade aos nossos irmãos. Amém

Feliz dia do(a) Catequista! Feliz dia do Leigo e Leiga!

Por Miriam Arradi Sichieri – Catequista

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