ORDENAÇÃO PRESBITERAL DO DIÁCONO HÉLTON LUIS BARATELLA: UM MARCO HISTÓRICO NA VIDA DA DIOCESE DE JAÚ

Com grande alegria e espírito de gratidão a Deus, a Diocese de Jaú comunica, com júbilo, a ordenação presbiteral do Diácono Hélton Luis Baratella. A solene celebração será realizada no dia 30 de maio de 2025 (sexta-feira), às 19h30, na Sé Catedral Nossa Senhora do Patrocínio, em Jaú, e contará com a presidência de Dom Francisco Carlos da Silva, Bispo Diocesano, que conferirá o Sacramento da Ordem por meio da imposição das mãos e da oração consecratória.
Este momento reveste-se de profundo significado para toda a nossa Igreja Particular: será a primeira ordenação presbiteral realizada na Catedral Diocesana desde a ereção da Diocese de Jaú. Um marco histórico que enche de emoção e esperança o coração de todo o povo diocesano.
Movido pela fé, o Diácono Hélton escolheu como lema sacerdotal a profissão de fé do Apóstolo Tomé: “Meu Senhor e meu Deus” (Jo 20,28), à qual acrescenta, com espírito missionário e pastoral: “Por aqueles que não creem, eu estou aqui.” Este lema traduz sua entrega generosa, sua paixão pelo Evangelho e seu desejo profundo de ser presença de Cristo junto aos que ainda não experimentaram a fé.
Convidamos todo o clero, religiosos e religiosas, seminaristas, agentes de pastoral e o povo de Deus a estarem presentes nessa celebração, que será expressão de unidade e de fé viva em nossa Diocese. Que todos, com espírito de oração e comunhão, possam testemunhar e sustentar com sua presença este irmão que se consagra inteiramente ao serviço da Igreja.
Rezemos intensamente pelo Diácono Hélton, para que, como “servo fiel e prudente” (cf. Mt 24,45), exerça seu ministério com amor, sabedoria e fidelidade. Que o Senhor da Messe, pela intercessão de Nossa Senhora do Patrocínio e de São José, continue a suscitar operários para a sua vinha, inspirando novas vocações para o serviço do Seu Reino.

Conheça um pouco da biografia do Diácono Hélton Luis

O Diácono Hélton Luis Baratella é da cidade de Ibitinga-SP, nascido em Bariri-SP, em 12 de setembro, e atualmente com 34 anos. Filho único de Luiz Carlos Baratella e Dula Aparecida dos Santos Baratella (in memoriam), desde a infância já manifestava sinais de sua vocação, profundamente influenciado pelos avós e familiares, ativos na comunidade de Nossa Senhora Aparecida, no bairro rural do Rui Barbo, em Itaju-SP.
Após mudar-se para Ibitinga, o Diácono Hélton passou a participar ativamente da comunidade de São Pedro e São Cristóvão, sua paróquia de origem. Contribuiu por vários anos na catequese de iniciação cristã, integrou o grupo de acólitos e coroinhas e coordenou o grupo de jovens. Conciliou os estudos com o trabalho, atuou nos ramos imobiliário e de bordados, além de ser funcionário público concursado, até dedicar-se integralmente, por quatro anos, à sua clínica de psicologia — sua primeira formação acadêmica —, com especialização em terapia cognitivo-comportamental.
Em 2017, após dois anos de acompanhamento vocacional, ingressou no Seminário Maior São João Paulo II, em São Carlos-SP, para os estudos de Filosofia no Instituto de Filosofia São Tomás de Aquino (INFISTA) e no Centro Universitário Claretiano. Durante a etapa de discipulado, exerceu atividades pastorais no Setor Juventude da Diocese de São Carlos (2017), na Paróquia São Judas Tadeu, em São Carlos (2018), e como Cerimoniário de Dom Eduardo Malaspina (2019).
Com a conclusão dos estudos filosóficos, o Diácono Hélton ingressou na etapa de configuração no Seminário de Teologia São Carlos Borromeu, em Campinas-SP, dedicando-se aos estudos teológicos na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Foi então admitido às Ordens Sacras e aos ministérios do Leitorato e Acolitato. Durante esse período, atuou na Paróquia São João Batista, em Dourado-SP, na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em São Carlos, e, em Araraquara-SP, na estimada Paróquia São Pedro e Santa Luzia, além de colaborar na Paróquia São Francisco, em Brotas-SP.
Após ser aprovado no exame De Universa da PUC-Campinas e concluir o ano de síntese pastoral — etapa final de preparação para os ministérios ordenados —, servindo na Paróquia-Santuário Santo Antônio, em Araraquara, o Diácono Hélton Luis, com a ereção da nova Diocese de Jaú, foi acolhido na Paróquia Santa Clara, em Jaú, onde pôde colaborar também na Chancelaria e na Câmara Eclesiástica da Cúria Diocesana. Esses momentos de experiência pastoral e mistagógica, vividos por meio da oração, dos gestos litúrgicos, da ação social e da convivência com a comunidade, foram fundamentais para que ele compreendesse e vivenciasse o profundo significado do Sacramento da Ordem na vida da Igreja. No dia 16 de dezembro de 2024, foi admitido ao primeiro grau deste sacramento, sendo ordenado Diácono na Sé Catedral Nossa Senhora do Patrocínio, tendo como lema diaconal a passagem do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos: “Abba, Pai! Não se faça a minha vontade, mas a Tua!” (14,16).
O seu ministério diaconal vem sendo exercido com zelo e dedicação na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Jaú, bem como nas atividades administrativas da Cúria Diocesana, onde atua como Notário da Chancelaria e da Câmara Eclesiástica. Além disso, o Diácono Hélton integra a Comissão Diocesana de Liturgia e exerce a função de Assessor Diocesano para o Apostolado da Oração.
Agora, o Diácono Hélton Luis se prepara para receber o segundo grau do Sacramento da Ordem, com sua Ordenação Presbiteral marcada para o dia 30 de maio de 2025. Para seu lema sacerdotal, escolheu a profissão de fé do Apóstolo Tomé: “Meu Senhor e meu Deus” (Jo 20,28), à qual acrescenta, com ousadia espiritual: “Por aqueles que não creem, eu estou aqui.” Esta expressão, que é a mais alta profissão de fé cristológica nos Evangelhos, não nasce da ausência de dúvida, mas sim do encontro transformador com o Ressuscitado. Ao unir essa confissão de fé à frase que escolheu, o ordenando dá a ela um sentido profundamente eucarístico e sacerdotal: é o eco de Cristo que se oferece por todos. Estar ali, diante de Deus, é carregar no coração o clamor dos que não creem e apresentar-se como ponte de esperança, como sentinela da fé.
É, verdadeiramente, a união entre confissão e missão, que revela a profundidade do chamado cristão: crer, adorar e oferecer-se em favor dos outros, transformando a fé em amor oblativo.

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