No dia 19 de agosto, a Forania Nossa Senhora do Bom Conselho, na cidade de Ibitinga, acolheu um importante encontro, seguido por outro no dia 26 de agosto, em Itapuí, na Forania Nossa Senhora das Dores. Esses momentos foram essenciais para a troca de experiências e reflexões sobre o papel do Conselho Paroquial de Pastoral (CPP).




Já no dia 28 de agosto, às 19h30, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Jaú, teve a satisfação de receber a missa presidida por Dom Francisco, que se reuniu com padres e membros do CPP da forania Nossa Senhora do Patrocínio.




Após a celebração, uma reunião significativa foi realizada com os coordenadores do CPP, abordando o tema vital da “Sinodalidade e Articulação Pastoral na Igreja Contemporânea”. Este assunto é fundamental para a Igreja, não só como uma metodologia, mas como uma verdadeira expressão da sua essência.
A palavra “sínodo”, que significa “caminhar juntos” em grego, reflete a natureza comunitária da Igreja, o Povo de Deus em constante movimento. O Papa Francisco enfatiza que a sinodalidade é o caminho que Deus espera para a Igreja no terceiro milênio, destacando sua importância como uma dimensão essencial da fé.
Durante a reunião, três fatores foram abordados para fundamentar nossa reflexão sobre sinodalidade e articulação pastoral:
- O Pontificado do Papa Francisco: Com doze anos de magistério e a convocação do Sínodo sobre a Sinodalidade, discutimos como as diretrizes desse pontificado orientam nossas práticas nas dioceses.
- Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE): Embora atrasadas pela pandemia, essas diretrizes estão quase finalizadas e são cruciais para o nosso trabalho pastoral.
- Novo Pontificado: A chegada de um novo papa traz novos desafios e oportunidades, especialmente com as inovações da era digital.
A recente pandemia nos levou a um novo entendimento das nossas realidades, exigindo que repensemos nossos modos de ser e agir como Igreja. As implicações econômicas, sociais e eclesiais nos pedem uma evangelização mais aberta, acolhedora e missionária.
Em nossas discussões, também refletimos sobre o perigo de uma pastoral superficial, que se limita a manter estruturas. O Papa Francisco nos lembra que “uma Igreja que não sai de si mesma se torna autorreferencial e adoece”. Por isso, a sinodalidade nos convida a três conversões essenciais: nas nossas relações, processos e laços comunitários.
Para dar vida a essa sinodalidade, propomos ações concretas, como promover a transparência na administração dos recursos da paróquia, fortalecer os Conselhos Paroquiais e criar ambientes seguros para todos. A centralidade da Palavra e dos Sacramentos, a opção pelos pobres e o cuidado com a criação são aspectos inegociáveis da nossa missão, como uma tenda: móvel, itinerante e sempre pronta a alcançar aqueles que ainda não conhecem o Evangelho.
Concluímos que a sinodalidade e a articulação pastoral são imperativos evangélicos que nos convocam a anunciar Cristo com alegria, caminhando juntos como um verdadeiro Povo de Deus. Venha fazer parte dessa caminhada!




